Quimioterapia e Coração
Você sabia que algumas drogas quimioterápicas podem afetar o coração?
Sim! Algumas medicações podem ser cardiotóxicas!!!
Não são todas e nem a maioria delas, e uma grande parcela dessas alterações são potencialmente reversíveis!!
Antes de iniciar essas medicações é fundamental:
Avaliação clínica detalhada do paciente
Diagnóstico precoce da cardiotoxicidade
Prevenção dos efeitos cardiotóxicos
Abordagem terapêutica em conjunto
O que pode acontecer no coração?
Redução assintomática da função do coração (diminuição da força de contração do coração)
Insuficiência cardíaca
Aumento do intervalo QT levando à arritmia
Taquiarritmia (aumento dos batimentos cardíacos de forma desorganizada)
Bradiarritmia (diminuição dos batimentos cardíacos de forma desorganizada)
Miocardite
Pericardite
Doença coronária
Tromboembolismo
As antraciclinas e os anticorpos contra uma proteína chamada Her2 são as mais conhecidas pelo potencial de cardiotoxicidade.
As Antraciclinas (Doxorrubicina/ Epirrubicina) podem levar a insuficiência cardíaca
Possui relação direta com a dose, ou seja, existe dose máxima a ser utilizada
Dano ocorre de forma mais tardia e pode ser irreversível
Fatores de riscos adicionais ao coração:
Doença cardiovascular prévia
Predisposição genética
Hipertensão arterial
Diabetes mellitus
Radioterapia
Dose cumulativa
Anticorpos antiHer2 (Trastuzumabe/ Pertuzumabe/ TDM1): não tem relação direta com a dose empregada para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca
Dano pode ocorrer de forma precoce e é reversível na maioria dos casos após suspensão da medicação
São medicações muito importantes e, em alguns casos, imprescindíveis. Sua utilização é segura quando bem indicada e monitorada.
É importante o cuidado antes, durante e após a utilização dessas medicações com avaliação cardiológica conjunta e o exames como eletrocardiograma e ecocardiograma mesmo em pacientes sem sintomas
Dra Bruna Henares
Dra Andrea Shimada
Oncologista
CRM 110.141 RQE. 46157
@ashimada
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